Irmãs! 👭
Você lembra a última vez que disseram o quão diferente você era da sua irmã ou irmão? Compararam vocês dois? Quem é o mais gordo ou gorda? Quem é o mais inteligente? Quem é o mais pontual?
Se você não gosta que te comparem, pare de fazer isso já!
Já explico o por quê com essa história sobre eu e minha irmã.
“Não posso dizer isso com muita força: Não se compare aos outros. Seja fiel a quem você é, e continue a aprender com todas as suas forças. ” – Daisaku Ikeda, no livro Diálogos sobre a Juventude.
E agora posso ver você dizendo: “uai Cinthia, mas eu não comparo ninguém!”
Compara sim! Todos nós comparamos. Sempre me questionei essa mania que temos de colocar rótulos nas pessoas, de definir quem é bom ou mau, bonito ou feito, inteligente ou burro, rápido ou lento, capaz ou incapaz…
Quem foi que disse? aos olhos de quem?
Quem foi que disse que temos que ser iguais? que temos que ser parecidas?
Esse post é especialmente feito para você, minha irmã, minha little sister, Sandrinha.❤
Hoje é seu aniversário.
E quis compartilhar com o mundo a gratidão por ter você em minha vida e o que aprendi com essa relação linda que construímos e estamos sempre a fortalecer dia após dia.
Quando eu era pequena eu queria ser como você. Eu queria ter a sua espontaneidade, seu entusiasmo, queria ser palhaça que nem você. Sempre te achei linda. Na adolescência sua beleza aumentou, você estava cada dia mais linda. Eu era a gordinha, a cheinha, a desengonçada, a chata, e você a linda, a cinturinha fina, a toda radiante.
Daí vinham aqueles rótulos sociais: que seu cabelo era pixaim, que era muito peituda, que era muito assanhada (adjetivo usado para quem gostava de música e dança naquela época). E você passou a querer mudar tudo, a alisar o cabelo, a diminuir os seios, a querer fugir de casa em busca da liberdade.
Os tais “padrões da sociedade”!
Você foi reagindo aos rótulos que iam te dando.
Talvez você não saiba, mas você me protegeu. Você é a mais velha entre nós, a pioneira, a primeira a ser adolescente na família, quando (naquela época) ser adolescente era só obedecer e ponto!
Você foi dizendo o que você queria, o quanto queria viver, e te tacharam de rebelde.
E quanto mais te rotulavam diferente de mim, mais distantes ficávamos uma da outra. Não sabíamos o que fazer. Só aceitamos que éramos diferentes.
Nunca fomos de brigar, nossos desentendimentos eram sentidos pelo silêncio. Um silêncio ensurdecedor. O querer dizer, a vontade de sempre provar quem estava mais certa que quem.
E pronto! Chega um dia que cai a ficha. É, somos diferentes! Somos diferentes pra c******!
Mas e daí?
Ser diferente é problema?
É não. Ser diferente é o que nos torna únicos. E somos assim eu, você e o mano, únicos à nossa maneira, e completamente preenchidos de amor e alto astral.
Hoje só tenho gratidão por seu sua irmã, e por ter aprendido tanto com você ao longo dos anos.
Por ter me dado dois sobrinhos que sou apaixonada. Por ter compartilhado momentos tão inesquecíveis da minha vida (inesquecíveis mesmo rs).
Por ter me apresentado pessoas maravilhosas ao longo da minha caminhada.
Te amo!
E tenho muito orgulho da mulher incrível que você está se tornando, muito mais leve, determinada e feliz!
E para você que está lendo este artigo e vive brigando com sua irmã, segue abaixo algumas linhas reflexivas sobre a importância de ter uma irmã tão diferente e ao mesmo tempo tão sensacional em sua vida, assim como a minha:
- Irmãos compartilham um vínculo especial que é impossível descrever.
Só pode ser sentida e compreendida pelos irmãos que a compartilham. - Nunca vamos desistir uma da outra,
Porque desistir de sua irmã significa desistir de si mesmo. - Rimos juntas, gargalhamos juntas, imitamos as pessoas juntas (quantas vezes fizemos isso hein rs)
Ela é alguém que você não pode imaginar sua vida sem - Ela é alguém que sabe quando você não está bem, mesmo quando você diz que está.
Sua irmã é e sempre será sua irmã!
Lindaas!!